domingo, 1 de julho de 2012

Termômetro: One Direction – One Thing










Um dos produtos da mídia fonográfica de maior destaque em 2012 é, certamente, a boy band
 One Direction.
A antiga fórmula da união de cinco rapazes com diferentes perfis e talento discutível é responsável por
 um fenômeno comercial de dar inveja a qualquer Justin Bieber.
Depois de lançarem a grudenta “What Makes You Beautiful”, o quinteto britânico tem a não
tão difícil missão
 de aproveitar a boa visibilidade para emplacar alguns outros hits. A escolhida da vez é “One Thing”.
Como toda boy-band que se preze, a letra da canção é vaga, vazia e cai no clichê do amor perfeito e
em sensações intangíveis provocadas pelo grande amor da vida dos intérpretes. Piegas ao extremo.
A produção, assinada por Yacoub, é igual a quase tudo o que encontrávamos há mais de 10 anos
 nos discos dos Backstreet Boys, Westlife ou qualquer outra banda genérica que seguia a linha pop romântico.
A diferença dessa vez é que, pasmem, até o loiro-planta tem seus 15 segundos de vocal semi-solo! Pois é.
 Parece que a produção resolveu tirar a exclusividade de interpretação dos dois cantores do grupo e dar
uma oportunidade aos demais integrantes de poderem mostrar que não são mudos ou meros adornos
estéticos. Fica aí a lição: deixem o microfone com quem sabe usá-lo – nunca com o loiro-planta.
Com apenas canções fracas como “One Thing” no álbum, ao que tudo indica o grupo precisará lançar,
 o quanto antes um novo trabalho para conseguir se manter na mídia. Enquanto um novo disco não sai,
 o quinteto mantém sua visibilidade causando polêmicas de quinta como supostos namoros forjados
com estrelas da Disney e simulações de homoafetividade claramente forçada entre os integrantes,
que se apalpam em coletivas de imprensa, ensaios fotográficos e shows. Lamentável para um grupo
que um dia tentou, audaciosamente, se vender ao mundo como uma possível versão moderna
 dos Beatles.

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